Gengibre: Uma Especiaria Culinária e Medicinal

O Gengibre (Zingiber officinale) é uma planta herbácea nativa do Oriente, originária da Ilha de Java, muito encontrada em países como Índia China, Japão e Tailândia e conhecido na Europa desde tempos muito remotos, para onde foi levado por meio das Cruzadas.

Em 1587, quando o botânico Pison e outros Naturalistas estiveram no Brasil,  o Gengibre foi considerado como uma planta simultaneamente brasileira e asiática, pois  o rizoma era facilmente encontrado em seu estado silvestre, o que lhes fez entender:  que se tratava de uma planta nativa dos indígenas brasileiros.

Hoje, o Gengibre é cultivado no Brasil, principalmente na faixa litorânea do Espírito Santo, Santa Catarina, Paraná e no Sul de São Paulo, onde há clima e solo mais adequados à sua para o seu plantio.

Propriedades Nutricionais do Gengibre

O Gengibre é uma Raiz Tuberosa do Tipo Rizoma (a parte mais consumida é o caule, que fica embaixo da terra), que pode ser amarelo, branco ou vermelho, a depender da variedade, e coberto com uma pele de cor marrom, que pode ser grossa ou fina, indicando se a planta foi colhida jovem ou não.

O rizoma é composto por: vitaminas (em especial: B9 = ácido fólico e piridoxina = B6), minerais (potássio, magnésio e cobre), baixas calorias e diversos Nutrientes Bioativos.

Entretanto, estas propriedades nutricionais se tornam pouco relevantes levando-se em conta o consumo diário, uma vez que, por tratar-se de uma especiaria, basta pequena quantidade para aromatizar e emprestar seu sabor (peculiar: ligeiramente doce, e ao mesmo tempo refrescante e picante) aos chás, sucos e às diversas preparações culinárias: refogados, assados, molhos, pães, bolos, biscoitos, etc.

Propriedades Terapêuticas do Gengibre

Embora o Gengibre seja conhecido, principalmente, por seu emprego em pratos culinários, seu uso como planta da Tradicional Medicina Oriental é um dos mais antigos e populares do mundo.

Desde a Antiguidade, o Gengibre é utilizado na fabricação de xaropes para combater a dor de garganta. Suas propriedades terapêuticas resultam da ação de várias substâncias bioativas, encontradas em suas apresentações: in natura, em pó, ressecado, extratos, infusões, óleos essenciais, xaropes e cápsulas.

Propriedades Funcionais do Gengibre

As Propriedades Terapêuticas do Gengibre resultam da ação conjunta de diversas substâncias químicas bioativas, que o consagram como alimento funcional e são encontradas, principalmente:

1. No seu Óleo Essencial

Rico nos compostos bioativos cafeno, felandreno, zingibereno e zingerona, esse óleo é considerado eficaz em casos de queimaduras e bastante utilizado em banhos e massagens, no Japão.

2. Nos seus extratos: os Gingeróis

Substâncias que contribuem para a Saúde, graças às suas atuações como: cardiotônico, protetor de células nervosas contra doenças degenerativas, protetor contra Câncer, antioxidante, antifúngico, anti-inflamatório, analgésico, antipirético (atua no combate à febre) e inibidores da agregação das plaquetas (atrasam a coagulação), evitando o aparecimento de trombos.

Os Gingeróis também são conhecidos por sua ação termogênica, que ativa o Metabolismo e potencializa a queima de gordura corporal, atuando como auxiliar na perda de peso.

Estudos sobre Gengibre: Mais Eficaz que Medicamentos!

A Investigação Científica Moderna tem confirmado as tradicionais Propriedades Terapêuticas do Gengibre e revelado outras. Estudos recentes com os Gingeróis revelaram e detalharam:

Efeitos Antioxidantes

Capacidade de inibir a formação de compostos inflamatórios

Efeitos anti-inflamatórios diretos

Diversos Estudos recém realizados comprovaram tanto a eficácia quanto a superioridade dos Extratos de Gengibre contendo Gingeróis, comparativamente a certos medicamentos tradicionalmente utilizados para o tratamento de determinadas doenças.

É o caso de um Estudo conduzido pela Universidade de Odense na Dinamarca (entre outros similares), publicado em 2012, na Revista Científica norte-americana Arthritis, que comparou o efeito do 6-Gingerol com o das pílulas anti-inflamatórias tradicionais contendo Ibuprofeno e Betametasona (um anti-inflamatório esteroidal = corticoide, que possui efeitos anti-inflamatórios e imunossupressores muito potentes) vendido comercialmente com os nomes de Diprospan; Dipronil ou Dibetam.

O Estudo revelou que esses medicamentos combateram apenas a formação de compostos inflamatórios, enquanto o 6-Gingerol (extraído do gengibre), além de combater os mesmos compostos, reduziu a acidez dos fluidos presentes no interior das articulações (juntas), graças à sua capacidade antioxidante.

Logo, o uso do gengibre, além de combater a dor, consegue atuar sobre a “causa” da inflamação: a acidez dos fluidos contidos no interior das articulações, que causam a inflamação e destroem as cartilagens. Tudo isso, sem os efeitos colaterais trazidos pelos corticoides, entre os quais: problemas de visão, aumento da pressão arterial, fortes dores de cabeça, retenção hídrica, “inchaços” e ganho de peso.

Outros estudos confirmaram a eficácia do Gengibre para eliminar desconfortos gastrointestinais e prevenir sintomas de Doenças de Movimento, especialmente, enjoos. De fato, o gengibre mostrou-se muito superior ao Dramamine, comumente prescrito para esses casos, reduzindo os sintomas associados à doença, incluindo tonturas, náuseas, vômitos e sudorese fria.

Óleos e Extratos de Gengibre: Propriedades Terapêuticas

Historicamente, o gengibre é considerado eficaz no alívio dos sintomas de desconforto gastrointestinal, como náuseas, vômitos e enjoos, além de auxiliar na digestão de alimentos gordurosos, sendo esta sua aplicação terapêutica mais popular. Na Medicina Ayurvédica, o gengibre é tido como um alimento que promove o equilíbrio dos homens e lhes confere força.

Na Tradicional Medicina Oriental, o gengibre é um dos produtos mais empregados, sendo comumente prescrito para tratamento de: dores de cabeça, gripes e resfriados, doenças infecciosas em geral e doenças reumáticas como, Osteoartrite, Artrite Reumatoide e Gota, É utilizado também como anti-inflamatório, na disfunção erétil e contra cólicas menstruais.

Em Fitoterapia, o gengibre é considerado excelente carminativo (substância que promove a eliminação de gases intestinais) e espasmolítico intestinal (substância que relaxa e acalma o trato gastrintestinal).

Na África, o gengibre é a planta mais utilizada em tratamentos contra Febre Amarela e Malária. Na Índia, é utilizado para estimulador de apetite e tratar gripes, problemas digestivos, artrite e infecções urinárias.

Estudos Recentes Confirmam a Eficácia dos Gingeróis

Os extratos de gengibre têm sido alvo de estudos e pesquisas que, recentemente, comprovaram a eficácia dos seus Gingeróis atribuindo-lhes os seguintes benefícios para a Saúde Humana:

1. Alívio digestivo e gastrointestinal;

2. Socorro seguro e eficaz para náuseas e vômitos durante viagens;

3. Efeitos anti-inflamatório e analgésico naturais: o gengibre é recomendado no tratamento de doenças inflamatórias e/ou dolorosas como a artrite, artrose, fibromialgia ou a fadiga crônica;

4. Afecções de garganta: ajuda a tratar infecções e inflamações de garganta, é muito útil em casos de rouquidão e para cantores profissionais;

5. Digestivo: ajuda a tratar más digestões, gases, gastrite, úlceras gástricas, diarreia, etc.;

6. Indutor da morte celular: em Tumores de ovário e proteção contra o Câncer Colorretal;

7. Potencializa a atuação do Sistema Imune; 

8. Auxilio na liberação de toxinas: do organismo, desintoxicando-o;

9. Coadjuvante para a perda de peso: atuando como Termogênico;

10. Auxilio no alívio de inflamações: e dores musculares após o exercício físico.

Contraindicações e Cuidados ao Consumir Gengibre

A princípio, o consumo do gengibre é seguro para a maioria das pessoas. Contudo, por ser um alimento com potentes compostos bioativos, segue algumas contraindicações, que devem ser levadas em conta, uma vez que representam o resultado de Pesquisas e de alguns especialistas no assunto:

1. O consumo de gengibre na gestação é controverso. Alguns especialistas defendem que o gengibre pode afetar os hormônios sexuais fetais e até favorecer um aborto. No entanto, estudos em gestantes não confirmam esse fato e sugerem que o gengibre pode ser usado com segurança. Por ainda não estar totalmente esclarecido, sugere-se consultar o médico antes de utilizá-lo durante e pós-gravidez.

2. Não há Estudos conclusivos que apontem fatores de risco no consumo de gengibre, de uma forma moderada, durante a amamentação. Portanto, deve-se consultar o médico para o uso.

3. Portadores de Distúrbios Hemorrágicos devem evitar o consumo, pois o gengibre é um vasodilatador e o seu uso pode aumentar o risco de hemorragias.

4. Como o gengibre pode interferir na coagulação, seu consumo não é recomendado para portadores de hemofilia ou para quem esteja fazendo uso de anticoagulantes orais, como: AAS, Warfarin, Heparina, Ticlid, Castanha da índia, Ginseng, Ginkgo biloba, Artemísia, etc.

5. Hipertensos e Cardiopatas devem evitar consumir gengibre, o qual por ser cardiotônico e Termogênico tende a elevar a pressão arterial, que já se encontra elevada nestes indivíduos.

6. O gengibre é um alimento Termogênico (acelera o Metabolismo), por isso, não é recomendado para portadores de Hipertireoidismo, pois o Metabolismo dessas pessoas já é acelerado, e o consumo deste tipo de alimento pode causar a perda de massa muscular.

7. O gengibre pode reduzir os níveis de glicose no sangue, potencializando os efeitos de medicamentos utilizados no tratamento do Diabetes Mellitus (hipoglicemiantes orais). Portanto, os diabéticos devem ter muita cautela para incluir o gengibre em sua alimentação.

8. O gengibre possui potencial para aumentar o fluxo biliar. Por isso, o seu consumo está contraindicado para indivíduos portadores de cálculos na Vesícula Biliar.

9. Gengibre tende a elevar a temperatura corporal, o que poderia agravar o desconforto em mulheres que sofrem com os fogachos (“calorões”) por causa da menopausa.

10. O gengibre não deve ser tratado como fator isolado para o emagrecimento, e sim como um auxiliar na perda de peso por melhorar a digestão, aumentar a liberação de toxinas e acelerar o Metabolismo.

11. É importante ressaltar que se deve tomar cuidado com o consumo excessivo de gengibre, pois alguns Estudos mostraram que a alta ingestão pode provocar efeitos adversos, como o aumento do fluxo sanguíneo nas mulheres em período menstrual, e o surgimento de quadros de úlceras, azias e gastrite.

Dicas para o Consumo de Gengibre

1. Rizoma cru: ralar e incluir em receitas diversas;

2. Em pó: para realizar tratamentos, recomenda-se consumir o gengibre em pó, para um controle melhor da dose, que não deve superar 2 g por dia;

3. Ressecado: fácil de ser encontrado, em lojas de produtos naturais, mas é um preparado que contém elevado teor em açúcar;

4. Após fervura de 10 a 15 minutos: para chás contra gripes e resfriados;

5. Suco fresco: permite dar um toque original e medicinal a sucos diversos;

6. Óleo essencial: pode ser misturado com cremes hidratantes para massagens.

Referências...

1. AGUIAR, A. P. S.; CAIRES, L. P.; MAEKAWA, L. E.; VALERA, M. C.; KOGA-ITO, C. Y. Avaliação In Vitro da ação do extrato glicólico de gengibre sobre Candida albicans. Revista de Odontologia da Universidade Cidade de São Paulo. Maiago; v. 21, n. 2, p. 144-149, 2009.

2. AKOACHERE, J. F.; NDIP, R. N.; CHENWI, E. B.; NDIP L. M.; NJOCK, T. E, ANONG, D. N. Antibacterial effect of Zingiber officinale and Garcinia kola on respiratory tract pathogens. East Afr Med Journal, v. 79, n. 11, p. 588-592, Cameroon 2002.

3. ALIZADEH-NAVAEI, R.; ROOZBEH, F.; SARAVI, M. et al.Investigation of the effect of ginger on the lipid levels. A double blind controlled clinical trial. Saudi Med J.2008;29(9):1280-4.

4. ALONSO, J. R. Tratado de Fitomedicina.Editora Isis. 1998.

5. ANDREO, D.; JORGE, N. Capacidade antioxidante e estabilidade oxidativa de Gengiber officinale. Dep. de Engenharia e Tecnologia de Alimentos, Universidade Estadual Paulista, SP. Dez. 2010.

6. APARIMAN, S.; RATCHANON, S.; WIRIYASIRIVEJ, B. Effectiveness of ginger for prevention of nausea and vomiting after gynecological laparoscopy. J Med Assoc Thai. 2006;89(12):2003-9.

7. ARNOLD, E.; CLARK, C. E.; LASSERSON, T. J.; WU T. Herbal interventions for chronic asthma in adults and children. Cochrane Database Syst Rev. 2008.

8. BASILA, D. E.; YUAN, C. Effects of dietary supplements on coagulation and platelet function. Thromb.Res.117, p. 49-53. 2005.

9. BIAZZI, E. O Maravilhoso poder das plantas.Casa Publicadora Brasileira. Tatuí, SP. 14. ed. 2003.

10. BODE, A.; AND, Z. G. D. “Ginger is an effective inhibitor of HCT116 human colorectal carcinoma in vivo“. Frontiers in Cancer Prevention Research Conference; Phoenix, AZ. 2003.

11. CARDOSO, J. MARTINS, J. BENITES, J. CONTI, T. SOHN, V. Uso de alimentos termogênicos no tratamento da obesidade. Universidade Federal do Rio de Janeiro.Rio de Janeiro, 2010.

12. CASTRO, L. O; CHEMALE, V. M. Plantas Medicinais, condimentos e aromáticas: descrição e cultivo. Guaíba: Agropecuária, p.196. 1995.

13. CHITTUMMA, P.; KAEWKIATTIKUN, K.; WIRIYASIRIWACH, B. Comparison of the effectiveness of ginger and vitamin B6 for treatment of nausea and vomiting in early pregnancy: a randomized double-blind controlled trial. J Med Assoc Thai.2007;90(1):15-20.

14. CHUNG, H. Y.; MA, W. C.; ANG, P. O.; KIM, J. S.; CHEN F. Seasonal variations of bromophenols in brown algae (Padina arborescens, Sargassum siliquastrum, and Lobophora variegata) collected in Hong Kong. J Agric Food Chem, Hong Kong 2003; 51(9):2619-2624. Estud. Biol., v. 28, n.62, p. 61-66, jan./mar. 2006.

15. CORRÊA, M. P. Dicionários das Plantas Úteis do Brasil.Imprensa Nacional. 1952.

16. EBERHART, L. H.; MAYER, R.; BETZ, O. et al.Ginger does not prevent postoperative nausea and vomiting after laparoscopic surgery. Anesth Analg.2003;96(4):995-8.

17. ELPO, E. R. S.; NEGRELLE, R. R. B. Zingiber officinale Roscoe: Aspectos farmacológicos uma revisão. Visão Acadêmica,Curitiba, v. 6, n. 2, Jul – Dez/2005.

18. FARIAS, M. M.; GOMES, M. C. B.; LIMA, A. A. S.; AZEVEDO, L. R.; PEREIRA, A. C. P.; GRÉGIO, A. M. T. Efeito das frações do Zingiber officinalle sobre o processo de reparo de lesões ulceradas na mucosa bucal de ratos. Pesquisa Odontológica Brasileira, 2005; 19:75.

19. FARINHA, T. O.; FONSECA, J. P.; CUMAN, R. K. N.; AMADO, C. A. B. Efeito do óleo essencial de gengibre (Zingiber officinale Roscoe) sobre quimiotaxia In VivoUniversidade Estadual de Maringá/ Centro de Ciências da Saúde,Maringá – PR.

20. JEWELL, D.; YOUNG, G. Interventions for nausea and vomiting in early pregnancy. Cochrane Database Syst Rev.2003;(4).

21. KONNING, G. H.; AGYARE, C.; ENISSON, B. Antimicrobial activity of some medicinal plants from Ghana. Fitoterapia;75(1), p. 65-67, Kumasi 2004.

22. LOHSIRIWAT, S.; RUKKIAT, M.; CHAIKOMIN, R.; LEELAKUSOLVONG, S. Effect of ginger on lower esophageal sphincter pressure. J Med Assoc Thai.2010;93(3):366-72.

23. LOPEZ, P.; SANCHEZ, C.; BATLLE, R.; NERIN, C. Solidand vapor-phase antimicrobial activities of six essential oils: susceptibility of selected foodborne bacterial and fungal strains. J Agric Food Chem,Zaragoza 2005; 53(17):6939-6946.

24. LORENZI, H.; MATOS F.J. ABREU. Plantas Medicinais no Brasil: nativas e exóticas.Instituto Plantarum. 2002.

25. MAIA, N. B. et al. Obtenção e análise do óleo essencial do gengibre; efeito de secagem e processamento. v. 50, n. 1, p .83 – 92. Bragantia,1991.

26. MANUSIRIVITHAYA, S.; SRIPRAMOTE, M.; TANGJITGAMOL, S.et al.Antiemetic effect of ginger in gynecologic oncology patients receiving cisplatin. Int J Gynecol Cancer. 2004;14(6):1063-9.

27. MARTINS, E. R. et al.Plantas Medicinais. – Viçosa: UFV, p. 220, 2000.

28. MEDEIROS, M. V. Effects therapeutic of Zingiber officinale in experimental models of analgesic and inflammation. X FESBE- Federação das Sociedades de Biologia Experimental 1995; 10:243.

29. MENSOR, L. L.; MENEZES, F. S.; LEITAO, G. G.; REIS, A. S.; SANTOS, T. C.; COUBE, C. S. et al. Screening of brazilian plant extracts for antioxidant activity by the use of DPPH free radical method. Phytother Res.2001; 15 (2): 127-30.

30. NANTHAKOMON, T.; PONGROJPAW, D. The efficacy of ginger in prevention of post operative nausea and vomiting after major gynaecologic surgery. J. Med Assoc. Thai. 2006; 89 (supply 4): S130-6.

31. NGUEFACK, J.; BUDDE, B. B.; JAKOBSEN, M. Five essential oils from aromatic plants of Cameroon: their antibacterial activity and ability to permeabilize the cytoplasmic membrane of Listeria innocua examined by flow cytometry. Lett. Appl. Microbiology,Yaounde 2004; 39(5):395-400.

32. OZGOLI, G.; GOLI, M.; SIMBAR, M. Effects of ginger capsules on pregnancy, nausea, and vomiting. J Altern Complement Med. 2009;15(3):243-6.

33. PAKRASHI, S. C.; PAKRASHI, A. Ginger, a versatile healing herb. Vedams e-books Pvt Ltd, 2003.

34. POLUNI, M.; CHRISTOPHER, R. A Farmácia Natural.Editora Civilização, 1992. Pharmacopeia dos Estados Unidos do Brasil. 1926.

35. PONGROJPAW, D.; SOMPRASIT, C.; CHANTHASENANONT, A. A randomized comparison of ginger and dimenhydrinate in the treatment of nausea in pregnancy. J Med Assoc Thai. 2007;90(9):1703-9.

36. READER’S DIGEST Segredos e Virtudes das Plantas Medicinais.1999.

37. SAITO, M. T. I. Monografia Zingiberis Rhizoma.Curso de Fitoterapia Sobrafito. UNIFESP, 2008.

38. SALLÉ, J. L. O Totum em Fitoterapia. 1996.

39. SILVA, R. A. D. Código Farmacêutico Brasileiro.Cia Editora Nacional. 1926.

40. SMITH, C.; CROWTHER, C.; WILLSON, K.; HOTHAM, N.; MCMILLIAN, V. A randomized controlled trial of ginger to treat nausea and vomiting in pregnancy. Obstet Gynecol; n. 103, v. 4, p. 639-45, 2004.

41. SOARES, A. A. D. Dicionário de Medicamentos Homeopáticos.Editora Livraria. Santos. 2000.

42. SRIPRAMOTE, M.; LEKHYANANDA, N. A randomized comparison of ginger and vitamin B6 in the treatment of nausea and vomiting of pregnancy. J Med Assoc Thai, n. 86, v. 9, p. 846-53, 2003.

43. SURH, Y. J.; PARK, K. K.; CHUN, K. S.; LEE, L. J.; LEE, S. S. Anti-tumor promoting potential of selected spice ingredients with antioxidative and antiinflamatory activities: a short review. Food Chem. Toxicology,Seoul 2002; 40(8):1091-1097.

44. TAVEIRA, S. M.; ANDRADE, E. H.; LIMA, W, N.; MAIA, J. G. Seasonal variation in the essential oil of pilocarpus microphyllus Stapf. An Acad Bras Cienc2003; 75(1):27-31.

45. TAVLAN, A.; TUNCER, S.; EROL, A. et al. Prevention of postoperative nausea and vomiting after thyroidectomy: combined antiemetic treatment with dexamethasone and ginger versus dexamethasone alone. Clin Drug Investig. 2006;26(4):209-14.

46. TJENDRAPUTRA, E.; TRAN, V. H.; LIU-BRENNAN, D.; ROUFOGALIS, B. D.; DUKE, C. C. Effect of ginger constituints and synthetic analogues on ciclooxygenase-2 enzyme in intact cells. Bioorg Chem,Austrália 2001; 29(3):156-163.

47. Vetter W, Weichbrodt M, Stoll E, Indication of geographic variations of organochlorine concentrations in the blubber of Antartic seals (Leptonychotes weddelli). Environ Sci Technol2003; 37(5):840-844.

48. VUTYAVANICH, T.; KRAISARIN, T.; RUANGSRI, R. Ginger for nausea and vomiting in pregnancy: randomized double masked, placebo-controlled trial. Obstet Gynecol.2001;97(4):577-82.

49. WILLETTS, K. E.; EKANGAKI, A.; EDEN, J. A. Effect of a ginger extract on pregnancyinduced nausea: a randomised controlled trial. Aust N Z J Obstet Gynaecol. 2003;43(2):139-44.

50. WU, K. L.; RAYNER, C. K.; CHUAH, S. et al. Effects of ginger on gastric emptying and motility in healthy humans. Eur J Gastroenterol Hepatol. 2008;20(5):436-40.

Baixe nosso e-book: 16 Passos para uma alimentação saudável